Como lidar com a privação do sono na maternidade?

A privação do sono na maternidade é uma realidade na vida da maioria das mães, principalmente de recém-nascidos, por conta dos padrões de descanso do bebê e mudanças fisiológicas pós-parto.

A maternidade, embora muito especial e o sonho de diversas mulheres, envolve períodos desafiadores, como o pós-parto, já que a alimentação da criança depende totalmente da mãe, em certos casos. E por maior que seja a rede de apoio durante esse período, a diferença nos padrões de sono do recém-nascido inevitavelmente fazem com que a mulher sofra com a privação de sono.

A boa notícia é que, conforme a criança cresce e a rede de apoio continua a prestar o suporte para a criação do bebê, esse processo melhora e a mãe pode descansar por mais tempo e dormir com mais qualidade. Pensando nisso, neste post, vamos tratar a questão da privação do sono na maternidade e como lidar com essa situação.

Além disso, ao final do texto, apresentamos os produtos Noomana e como eles podem ser um mimo especial na vida de mães que já passaram por esse período e estão investindo, agora, na qualidade do sono. Boa leitura!

Padrões de sono dos bebês

Antes de conhecermos as formas para ajudar mães que estão passando pela privação de sono, é importante entender a origem da questão. De maneira simplificada, o ciclo circadiano dos seres humanos sofre alterações ao longo da vida e, nesse sentido, os padrões de sono de um bebê são diferentes dos adultos.

Recém-nascidos precisam de 18 horas de sono por dia. Mas se eles passam mais tempo dormindo que acordados, por que mães sofrem com a privação do sono? O que acontece é que o descanso de um bebê não é ininterrupto, ele ocorre múltiplas vezes em curtos períodos, já que eles despertam de tempos em tempos para se alimentar.

A própria mãe, por vezes, precisa acordar a criança para banhá-la ou trocar sua fralda. E é justamente esse sono entrecortado dos bebês que faz com que a privação do sono na maternidade se torne uma realidade tão comum.

Sono da mãe

Como vocês podem imaginar, o sono de mães, principalmente de recém-nascidos, é muito particular. Elas dificilmente conseguem dormir a noite toda, até porque precisam despertar para amamentar seus filhos.

Além disso, principalmente no caso de mães de primeira viagem, a preocupação com a saúde e bem-estar da criança pode gerar muita ansiedade. Isso faz com que elas não consigam desligar e descansar por muito tempo, com medo de que algo aconteça com o bebê enquanto ele dorme.

Mas os padrões de descanso do bebê não são a única questão quando falamos em privação do sono na maternidade, uma vez que o corpo passa por uma série de mudanças fisiológicas no período pós-parto, que afetam também o ciclo circadiano de parturientes.

Como lidar com a situação?

Por mais que, no caso de mães de recém-nascidos, seja quase impossível sustentar uma noite completa de sono, algumas dicas podem ajudá-las a dormir melhor e aproveitar o máximo possível desses momentos de pausa. Além disso, é sempre importante ter em mente que, com o tempo e a ajuda da rede de apoio, a situação tende a melhorar!

Entenda como o descanso do seu filho funciona

Uma boa maneira de conseguir estender ao máximo o sono das mães é identificar os padrões de descanso do filho ou filha. Em outras palavras, ao prestar atenção em como a criança dorme — quais horários ela costuma adormecer e quanto tempo o cochilo dura — é possível alinhar sua rotina em torno disso.

Ou seja, se você percebeu que a cada x horas, ou todos os dias às x horas, seu bebê dorme, tente se organizar para se deitar nesses mesmos horários. Com essas informações, você pode interagir com a criança e evitar que ela tire cochilos antes desses períodos.

Outro ponto importante é criar um ambiente favorável para o descanso do bebê, o que, consequentemente, vai propiciar um sono de melhor qualidade para a mãe também. Por isso, quando a hora de dormir estiver próxima, diminua a iluminação do quarto e coloque uma música calma e relaxante.

Divida as tarefas com seu parceiro ou parceira

A sobrecarga das mulheres na maternidade é um tópico que vem sendo muito discutido, e por bons motivos! Considerando os padrões de sono atípicos, alterações hormonais e fisiológicas, necessidade de amamentação e demandas do bebê, é completamente compreensível que mães se sintam exaustas e indispostas.

Até porque algumas das principais consequências da privação de sono são, justamente, fadiga, problemas de cognição e memória, alterações de humor, entre outros. Por isso, não hesite em dividir as tarefas que dizem respeito ao cuidado da criança com seu parceiro ou parceira.

Peça, por exemplo, que ele ou ela se encarregue de ninar o bebê após a amamentação, ou trocar fraldas. Com uma boa divisão das responsabilidades, as mães ficam mais tranquilas e menos sobrecarregadas, o que impacta diretamente na capacidade de desacelerar e dormir, além de melhorar a qualidade de vida e a dinâmica familiar como um todo.

Tenha uma rede de apoio

Além do suporte de um parceiro ou parceira, construir uma rede de apoio é essencial para qualquer mãe. Afinal, cuidar de uma criança envolve inúmeras responsabilidades e está tudo bem se você não conseguir dar conta de tudo.

Mães e pais, irmãos, amigos… Converse com quem você confia e peça ajuda sempre que necessário.

Dicas para mamães que passaram por esse período

Um ponto muito importante para se ter em mente é que, embora a privação do sono na maternidade seja, sim, uma realidade na vida de mães de recém-nascidos, com o tempo, sua filha ou filho vai crescer e começar a ter padrões de sono regulares. Com isso, você terá mais tempo para se concentrar no seu sono e desenvolver uma rotina saudável de descanso.

Para ilustrar melhor o que queremos dizer com isso, trouxemos os relatos de três mães – a Nanina, a Cecília e a Marilena – que já passaram por essa fase e atestam que, por mais difícil que seja, é passageira.

Recuperação dos padrões de sono

Já que estamos afirmando que a privação do sono na maternidade é uma questão passageira, antes de mais nada, é interessante ter uma ideia de quando os padrões de descanso começaram a normalizar. Lembrando sempre que não existe uma regra universal, porque cada mãe, cada filha e cada filho são diferentes.

Com isso em mente, para Nanina e Marilena, os padrões de sono começaram a normalizar, mais ou menos, seis meses após o nascimento da criança. No caso das crianças da Cecília, ela conta que seu filho de quatro anos acorda no meio da noite até hoje, enquanto sua filha de um ano e meio dorme a noite toda desde os quatro meses de vida. Por isso, ela ainda não considera que sua rotina de descanso seja “normal”.

E mesmo após uma certa estabilização, todas elas afirmaram que, vez ou outra, seus filhos acordam durante a noite, seja pelos padrões de sono durante o crescimento da criança, seja por fatores externos. E exatamente por já estarem atentas às questões como essa, a Nanina, a Ciça e a Mari reforçaram que a rede de suporte, justamente, foi essencial para que elas pudessem descansar.

Rede de suporte e rotina

Como os primeiros meses da vida da criança são um momento delicado para as mães, perguntamos para as três entrevistadas quais ajudas eram necessárias para que elas pudessem descansar. A rede de apoio foi um ponto comum em todos os depoimentos.

Nani relata que, no começo, era difícil atingir fases profundas do sono, porque ela sempre estava atenta aos sinais do bebê, mesmo após niná-lo – ritual que criou desde quando seu filho nasceu. E para reverter essa situação, contava com a ajuda do pai da criança ou de uma babá. Hoje em dia, após sete anos do nascimento, seu filho tem um ritual de descanso e uma rotina de sono bem estruturada, que conta com um banho relaxante, leitura e massagem nos pés.

Outro ponto muito importante, conforme a Marilena bem coloca, foi entender as crianças também precisavam de uma rotina, independentemente da idade:

Dicas finais

Como a Nanina, a Cecília e a Marilena são três mulheres que já passaram por esse período, perguntamos quais conselhos elas dariam para as mamães de primeira viagem.

A Nanina, primeiramente, pontuou uma questão importante, que é entender que cada criança é uma criança e as famílias têm suas particularidades. Ou seja, às vezes, o que funcionou para ela não vá, necessariamente, funcionar para outras mães.

Ainda assim, Nani acredita que a criação de uma rotina é fundamental, assim como envolver o pai da criança e outras pessoas próximas, já que a mãe, durante os primeiros meses de vida do filho, acaba ficando sobrecarregada.

Dentre os conselhos da Ciça, o conhecimento sobre o puerpério se destaca! “Vejo muita gente se informando sobre o parto e acabam esquecendo desses meses difíceis do puerpério.” Além disso, segundo ela, ter ciência sobre os padrões de sono do bebê pode ajudar bastante nesse período.

Por fim, a Mari reforça também a necessidade de estabelecer rotinas e criar rituais de sono com as crianças. Esses momentos, além de ajudá-los a descansar com mais qualidade, criam conexões fortes entre a mãe e o bebê. Além disso, por mais importante que as atividades ritualizadas sejam, se não for possível cumpri-las sempre, é preciso se perdoar, destaca.

Sua mãe sempre cuidou do seu sono, agora é sua vez de cuidar do sono dela

Como vimos, a privação do sono na maternidade é uma realidade, mas também é passageira, quando a mãe tem uma rede de apoio que auxilie a criação do filho. Ou seja, com o tempo, a situação tende a melhorar!

E se você é filho ou filha e deseja presentear sua mãe, vale a pena conhecer os produtos Noomana! Nossas fórmulas inteligentes e com bioativos com eficácia comprovada cientificamente ajudam a criar uma vida em equilíbrio, pautada no sono de qualidade. E nada melhor do que mostrá-la que, hoje, é você quem deseja cuidar do descanso dela, não é mesmo? Para saber mais sobre a linha completa, clique no banner abaixo e acesse nosso e-commerce: