Poder do olfato: conheça o mais primitivo sentido humano

Primitivo e visceral, o olfato está presente em inúmeras esferas da nossa vida, além de prestar um papel essencial para a sobrevivência das espécies, incluindo a humana.

Você já sentiu um cheiro específico e imediatamente foi transportado para um momento do passado? Já se lembrou de uma pessoa ou lugar por conta de uma fragrância? O poder do olfato, embora ainda pouco explorado, é um tema fascinante e repleto de nuances que valem a pena conhecer.

Considerado o sentido mais primitivo do ser humano, ele possui relação direta com o Sistema Nervoso Central (SNC), que estimula o sistema límbico, responsável pelo estabelecimento da memória e também pelas nossas emoções. Por esse motivo, cheiros são uma das maneiras mais rápidas de alterar o seu estado emocional.

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O poder do olfato

O olfato é capaz de provocar desejo e repulsa. Além de ser o sentido mais primitivo, é também o mais visceral. Sua influência na vida dos seres humanos é tão grande que pessoas com anosmia ou perda parcial da capacidade de sentir cheiros podem ter problemas maiores ao lidar com ansiedade e depressão, já que a memória olfativa presta um papel fundamental na correlação de acontecimentos e emoções.

Além disso, esse sentido é o primeiro a se desenvolver completamente ao nascermos. Bebês identificam suas mães, antes de mais nada, pelo cheiro. Inclusive, o odor de cada um é profundamente subjetivo, como uma impressão digital dos componentes do nosso corpo.

E não para por aí! A resposta das células nervosas olfativas aos estímulos externos é tão rápida que o processamento dos cheiros no cérebro ocorre antes mesmo da identificação do aroma no ambiente. No meio disso tudo, o disparo dos neurotransmissores que modulam nossas emoções acontece quase que instantaneamente.

E é justamente essa ligação com o sistema límbico – também conhecido como cérebro emocional – e resposta rápida aos cheiros que promove a memória olfativa, já que essa área cerebral é a responsável pela consolidação da memória.

A CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA OCORRE NA MESMA ÁREA DO CÉREBRO QUE INTERPRETA AROMAS, O QUE PROMOVE UMA ASSOCIAÇÃO IMEDIATA ENTRE AMBOS.

O olfato e os sabores

Você sabia que o olfato também está ligado ao paladar? Nos seres humanos, são os 25 milhões de receptores olfativos que permitem a distinção entre cerca de 10 mil cheiros e, como efeito, interpretação de sabores distintos.

Nossas papilas gustativas são responsáveis pela identificação de quatro sabores principais: azedo, amargo, doce e salgado. Todo o resto fica a cargo do olfato.

Esses diferentes tipos de olfato estimulam receptores específicos e, na medida em que criamos nossas preferências alimentares, são essas interpretações que geram o desejo imediato por uma comida específica, logo após sentir seu aroma. Nesse sentido, a perda do olfato pode significar também a redução do apetite.

O olfato e a sobrevivência

O olfato não é apenas essencial na vida dos seres humanos. Muito mais do que isso, ele pode significar a sobrevivência de milhares de outros animais. Afinal, é por meio dos odores que eles identificam ameaças, presas e encontram as fêmeas com quem vão acasalar para perpetuar sua espécie.

Para os seres humanos, o olfato permite o reconhecimento de queimadas e vazamentos de gás pelo cheiro, por exemplo. No caso de PcDs – Pessoas com Deficiência -, essa relação é ainda mais intrínseca, já que na falta da visão ou audição, o olfato torna-se superdesenvolvido e permite que elas interpretem o mundo por meio dos aromas.

Memória olfativa

Como mencionado anteriormente, as células nervosas olfativas possuem ligação direta com o SNC e com o sistema límbico. Essa região cerebral é responsável pelas percepções sensoriais e emoções, mas é também a área onde ocorre a fixação de memória.

É por isso que, ao lembrarmos de um acontecimento, também podemos recordar os odores daquele momento, uma vez que, dentre todos os estímulos ocorridos, o cheiro e o evento em si são processos pela mesma região do cérebro.

A MEMÓRIA OLFATIVA FAZ COM QUE OS INDIVÍDUOS CRIEM RELAÇÕES ENTRE ACONTECIMENTOS MARCANTES DE SUA VIDA E OS CHEIROS DAQUELE MOMENTO.

Segundo matéria do Metrópoles, para a psicologia, a memória olfativa é intensificada conforme o evento e como ele afetou a vida daquele indivíduo. Em outras palavras, se o ocorrido marcar significativamente a pessoa, é provável que um odor marcante seja lembrado.

Mas esse tipo de memória não está presente somente na retomada de acontecimentos do passado. Ela é estabelecida na correlação entre nossas ações cotidianas e como o nosso corpo responde aos estímulos diários.

Por exemplo: se você utiliza um produto específico no seu quarto todos os dias antes de dormir e, com o passar do tempo, sente-se relaxado naquele espaço e adormece com facilidade, o seu corpo naturalmente vai associar – via memória afetiva – aquela fragrância a um repouso tranquilo.

O olfato na elaboração dos produtos Noomana

Com embasamento científico e tecnologia de ponta aplicada, a linha de produtos da Noomana utilizou o poder do olfato para potencializar os efeitos das formulações, já que as células nervosas olfativas processam fragrâncias antes mesmo que possamos notá-las.

Sendo assim, as frações ativas dos ingredientes botânicos de nossas formulações estimulam o Sistema Límbico via olfato e, como consequência, modulam os neurotransmissores responsáveis pelas nossas emoções.

Com o uso regular dos produtos Noomana, os efeitos de relaxamento e indução do sono não só serão percebidos como, ao longo do tempo, serão também processados pela memória olfativa. Isso faz com que o cérebro associe automaticamente nossas fragrâncias funcionais aos momentos de repouso e descanso pleno.

Embora o olfato seja um sentido muitas vezes colocado em segundo plano, nossos sentimentos e até mesmo nossa sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade de perceber e interpretar fragrâncias. Nesse sentido, saber como cuidar do olfato e preservar a saúde desse sentido primitivo é fundamental!

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