Eu quero dormir! O aumento da insônia entre os jovens adultos.

Quando o sono não vem: uma realidade cada vez mais comum entre os jovens adultos.

O número de pessoas insones tem aumentado consideravelmente, segundo especialistas.
Dados da ABS (Associação Brasileira do Sono) apontam que cerca de 73 milhões de pessoas no Brasil sofrem com o distúrbio.
Insônia é diferente da privação de sono. Na insônia o indivíduo tem a oportunidade de dormir, mas acaba acordando mais cedo do que o desejado e não consegue voltar, enquanto na privação de sono ele dorme pouco.

Insônia é dividida em dois tipos: aguda e crônica.

Há dois tipos de insônia: aguda e crônica. A insônia aguda é caracterizada pela dificuldade em pegar no sono diante de uma situação de estresse, como problemas pessoais ou perda de um ente querido.
insônia crônica, mais comum nas faixas etárias mais avançadas, atinge de 30% a 50% da população e constitui um problema de saúde pública, segundo o neurofisiologista Flávio Alóe, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

A insônia é um sintoma secundário como a febre. Por isso é preciso combater as causas e não só os sintomas.

A insônia pode ser caracterizada tanto pela dificuldade em pegar no sono, a chamada insônia inicial, como para voltar a dormir após despertares no meio da madrugada. Ela está mais relacionada ao estresse e à ansiedade e acomete as pessoas que não conseguem se desvencilhar dos problemas na hora de dormir, ficam pensando neles e, com isso, estragam o início do sono.

O despertar precoce, que ocorre no meio da noite, está mais associado à depressão, segundo o dr. Aloé. “Por uma série de mecanismos biológicos, secreção de hormônios, por exemplo, a pessoa até consegue dormir logo, mas 3 ou 4 horas depois desperta e vai amargar algumas horas de insônia”. Existem, também, quadro mistos, em que a pessoa demora para pegar no sono e acorda várias vezes à noite. A insônia inicial e a que acontece no meio da noite podem ocorrer tanto na insônia aguda quanto na crônica.

Importante reforçar que Noomana possui produtos específicos para atender diferentes dores relacionadas ao sono, dentre elas a dificuldade em adormecer rápido e manter o sono, minimizando despertares noturnos.

A tecnologia é uma das “culpadas” pelo aumento de insones no mundo.

Pessoas mais jovens geralmente têm hábitos prejudiciais à saúde do sono, como maior consumo de cafés e energéticos, ritmo de trabalho e de estudo acelerados e exposição excessiva de telas antes de dormir. Esses fatores são hiperestimulantes, e mantêm o cérebro ativo no período em que deveria haver repouso.

As pessoas estão mais conectadas, o estímulo visual aumentou – antes líamos livros, agora lemos no tablet, no celular. Temos fácil acesso à televisão, internet, redes sociais.

Esses estímulos acabam inibindo a produção e liberação natural de melatonina à noite, criando ambientes que favorecem a insônia, a privação do sono e um sono de má qualidade.

Estresse e ansiedade.

O cortisol, hormônio relacionado ao estresse e à ansiedade, ocupa um papel importante nesse contexto. Quando dormimos mal, ficamos mais estressados, e quando estamos estressados, dormimos mal. Por isso é importante manter hábitos prazerosos antes de dormir e evitar certas situações pelo menos duas horas antes de se deitar, além de manter a regularidade do sono.

A indicação de especialistas do sono é que jovens realizem a higiene do sono, como forma de prevenir o surgimento ou o agravamento de distúrbios do sono.

Esta prática consiste em uma série de hábitos que devem ser integrados para que o sono seja naturalmente regulado. Dentre as recomendações, está reduzir a luz do ambiente e evitar telas por pelo menos uma hora antes de se deitar.

A combinação de sono inadequado com o aumento do tempo gasto com aparelhos eletrônicos e cafeína pode ter implicações negativas para a saúde, o bem-estar psicossocial e o desempenho acadêmico/corporativo.

Diagnóstico de insônia.

Para se fazer o diagnóstico da insônia, é preciso analisar a história clínica do paciente. O médico em geral investiga os aspectos emocionais da pessoa (sinais de depressão e ansiedade, por exemplo) e os hábitos que podem influenciar no sono (consumo de café ou prática de exercícios físicos próximo da hora de dormir, por exemplo).
Embora os hábitos influenciem, os aspectos emocionais são em sua maioria responsáveis pela insônia. Alguns sintomas indicam que o problema está se tornando sério. Quando a pessoa percebe que seu rendimento caiu, ela está mais distraída que de costume, com problemas de memória, cansaço durante o dia, irritabilidade, mau humor e dificuldade crônica de dormir ela deve ficar alerta e buscar ajuda.

Qual o tratamento ideal?

Muitas vezes as pessoas só querem a medicação, não querem mudar hábitos, não tratam a depressão, ansiedade. Eles querem a fórmula mágica, uma pílula para apagar. Mas não adianta, precisamos trabalhar uma abordagem integrada.


Nem sempre o tratamento é feito com medicação. Às vezes, apenas mudanças nos hábitos e estilo de vida já tratam a doença. O principal tratamento não farmacológico é a terapia cognitivo-comportamental, que envolve: higiene do sono, técnicas de relaxamento e controle dos estímulos que mantêm a vigília.


Nos casos mais graves relacionados à ansiedade e depressão, pode estar indicado o uso de medicamentos que diminuem a ansiedade e antidepressivos.
Atente-se e foque nos hábitos antes de dormir.


Estabelecer uma rotina e uma boa higiene do sono pode ajudar no combate a insônia e um dormir melhor.

A Noomana oferece rotinas de sono completas, que ajudam em uma atenção sustentada durante o dia, no preparo do ambiente antes de dormir, num adormecer tranquilo, sono sustentado e suplementação alimentar.


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